Vácuo endermo
Endermoterapia
A endermoterapia foi desenvolvida primeiramente pelo engenheiro
francês Louis Paul Guitay, em 1970, quando este buscava desenvolver uma técnica
que diminuísse cicatrizes oriundas de acidentes de carro. Ele criou um mecanismo
que pudesse auxiliar os terapeutas, um aparelho portátil com um cabeçote
massageador, que, aplicado sobre a área a ser tratada, fazia sucções e rolamentos
sobre o tecido subjacente. Inicialmente o aparelho foi utilizado na recuperação de
queimados, mas, descobriu-se ser também eficaz para o tratamento de celulite
(LGD), gordura localizada, entre outros recursos (ERSEK et al., 1997; FODOR,
1997; CHANG et al., 1998; BENELLI et al., 1999).
A endermoterapia é um recurso da área de Dermato-Funcional, de origem
francesa, onde se realiza uma sucção sobre a pele através de ventosas que tem
formas e diâmetros diferentes podendo ser utilizadas em diversos tipos de
tratamentos estéticos, porém ainda é considerada uma novidade nesta área, pois é
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um procedimento seguro que não utiliza nem agulhas e nem injeções. Utiliza o
vácuo, que atua na pele, camada adiposa e musculatura, promovendo melhora
circulatória e drenagem linfática. (PETIT, 1997; BORELLI, 2004).
O tratamento com endermoterapia consiste na aplicação de um
equipamento que cria um vácuo (pressão negativa) (MCDANIEL et al., 1998), sendo
um recurso o qual engloba equipamentos específicos baseados na sucção (GUIRRO
e GUIRRO, 2002), recuperando a pele, promovendo melhora na circulação, maior
oxigenação, nutrição e eliminação de toxinas do tecido (TOGNI, 2006). Considerado
como um procedimento seguro, sem agulhas ou injeções, que age através da
massagem profunda associada ao vácuo o qual é promovido pelo aparelho atuando
na pele, camada adiposa e muscular, estimulando a circulação e a drenagem
linfática (BIER et al., 1999; PETIT, 1997).
O equipamento é composto por dois rolinhos que deslizam sobre a pele e
realizam uma tração no corpo, aumentando em até três vezes a drenagem linfática e
a produção de colágeno (substância responsável pela elasticidade da pele). A ação
desses efeitos permanece até seis horas após o término da sessão (MIRANDA,
1991).
Autor pesquisado e citado abaixo afirma ainda que a endermoterapia
favorece a eliminação de toxinas, edemas e também de gordura localizada, realiza a
quebra da gordura, por meio da sucção, mobilizando o tecido conjuntivo e
tonificando as fibras elásticas (MILANI, 2005).
A endermoterapia trata-se também de uma modalidade Fisioterapêutica,
através de aparelhos, empregando o ar para aspiração e compressão rítmica
controlada, possui um cabeçote com dois roletes móveis, que permite estirar os
tecidos e realizar manobras Fisioterapêuticas (massagem e drenagem manual).
(MEDEIROS, 2004).
Para o sucesso dos tratamentos na área de estética, ou fisioterapia
dermatofuncional, é de extrema importância salientar a correta aplicação das
técnicas, sendo imprescindível a presença do profissional qualificado e habilitado
para a execução e compreensão dos procedimentos realizados (KEDE &
SABATOVICH, 2004; MARTINEZ & RITTES, 2004).